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Publicado em 12 de julho de 2024

COMO AVALIAR A SEGURANÇA DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL?

Nem só de câmeras vive a segurança de um condomínio. Veja outros pontos importantes que ajudam a garantir o bem-estar dos moradores

Os condomínios são considerados uma das melhores soluções para quem quer morar com segurança. Porém, mesmo em locais de baixo índice de ocorrências, eles podem passar por situações de risco. Por isso, a segurança condominial deve fazer um trabalho complementar ao da Segurança Pública.

Em um prédio ou no conjunto de edificações que formam o condomínio, a segurança é o conjunto de normas, práticas, recursos humanos e tecnológicos estabelecidos para zelar por um agrupamento de residências estabelecidas em um prédio ou mais e garantir pelo bem-estar coletivo. 

Ao procurar um condomínio para a nova morada, é preciso avaliar com a administradora se ele contempla o seguinte:

1 – A portaria deve contar com uma equipe de segurança bem preparada e profissionais que fazem a recepção e controlam o acesso de pessoas no local. Ela deve ser organizada com informações disponibilizadas por condôminos e administração. Isso demonstra que o condomínio se preocupa em proporcionar proteção aos seus moradores.

2 – As guaritas devem ser equipadas com um bom sistema de comunicação e ter um tamanho que comporte os profissionais que ali trabalham. O ideal é que tenha blindagem e escurecimento dos vidros, garantindo a proteção dos agentes de segurança.

4 – A análise deve contemplar também a estrutura física do prédio, observando barreiras perimetrais, portões e muros. A iluminação deve ser estratégica para facilitar a ação dos agentes de segurança e dificultar a vida de invasores. A frente do condomínio precisa ser bem iluminada e a recomendação é que a iluminação interna seja a menor possível.

5 – Muros altos com cercas elétricas, alarmes e sensores infravermelho também são boas pedidas para atribuir mais proteção ao perímetro. Os portões elétricos devem ter a tecnologia de abertura vertical, visando combater arrombamentos.

6 – Os equipamentos de segurança eletrônica, como câmeras, alarmes e sistemas de controle de acesso, devem ser considerados em um condomínio e avaliados quanto à suficiência para as demandas do local. 

7 – Vale também analisar os recursos humanos do condomínio, verificando escalas de trabalho, nível de treinamento e capacitação da equipe.

8 – Verificar se há designação de vigilantes especializados para fazer rondas também é importante, bem como e se esse trabalho também foi atribuído a uma equipe o monitoramento por câmeras, visando prever ações criminosas e antecipar situações que possam gerar conflitos.

9 – Avaliar se o condomínio utiliza fechaduras digitais e as câmeras IPs, que ajudam a tornar mais eficaz o serviço de toda uma equipe. Essas ferramentas novas trazem bons resultados para a segurança dos condomínios.

10 – Todos os condomínios devem constituir uma brigada de incêndio, devidamente preparada, que agirá para conduzir moradores, funcionários e visitantes em situações de risco e incidentes. A instauração de uma brigada de incêndio é lei. Ela segue a Norma Regulamentadora NR-23. Os treinamentos devem acontecer anualmente ou sempre que houver mudança de pelo menos 50% da composição dos membros da brigada.

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